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segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

CHATEAUNEUF-DU PAPE


 


Há anos não bebia um Chateauneuf-du-Pape branco.

Os tintos da Côte-du-Rhône, mais conhecidos e reconhecidos, são mais fáceis de encontrar: o enófilo brasileiro, apesar dos tropicalíssimos 35º, teima em consumir tintos “quanto mais alcoólicos e encorpados, melhor.

Eno-idiotice pura!
 

Brancos, das denominações Hermitage e Chateauneuf-du-Pape, além de raramente encontráveis, custam verdadeiras fortunas.
 
 
 

Uma pequena informação: Na promoção da Mistral, o Hermitage branco vai de R$ 690 até 2.470 e na Grand Cru um branco, Chateauneuf-du-Pape, não sai por menos de R$ 470.

As promoções da Mistral, além dos preços hiperbólicos, não garantem a integridade dos vinhos e os brancos, da liquidação, muitas vezes   já estão ladeiras abaixo.
 

Em um final de semana, visitando parentes em Belo Horizonte, foi aberta, em minha homenagem, uma grande seleção de ótimas garrafas.

 Para retribuir, em parte, o tsunami de vinho que bebi, resolvi presentear os anfitriões com uma garrafa de prestígio.
 

Em um supermercado, da capital mineira, encontrei uma enoteca que nada deve às melhores europeias.

Ótima variedade, etiquetas de inúmeros países, renomados produtores…. Uma beleza.

Percorri com calma as prateleiras e resolvi comprar uma garrafa (deveria ter comprado todas) de Chateauneuf-du-Pape Blanc 2014 do produtor “Xavier Vignon”, de quem nunca ouvi falar, por razoáveis R$ 220.00.

Que vinho!

O vinho da Côte-du-Rhône não possui a elegância dos grandes Puligny-Montrachet, mas a cor, os aromas, a estrutura e a assombrosa permanência na boca, são de tirar o chapéu.

O Chateauneuf-du-Pape de Xavier Vignon surpreende e confirma, mais uma vez, que a França, dos brancos, está anos luz à frente do restante do mundo.

Os preços exagerados, a dificuldade de encontrar e comprar vinhos dos pequenos produtores, estão me convencendo a “esquecer” um pouco a Borgonha e visitar novas regiões francesas.

Há anos “esqueci” a Côte-du-Rhône, mas ao degustar o Chateauneuf-du-Pape Blanc do Vignon, decidi que preciso retornar à região.

Grande vinho, ótimo preço.

Bacco

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

FELIZ 2019


 


Com a proximidade das festas de Natal e Ano Novo, as indústrias vinícolas nacionais entram em frenética ebulição à espera de grande aumento nas vendas de seus produtos.

É natural, previsível, afinal quem pastou o ano todo espera recuperar algum lucro com o sensível aumento de consumo de vinhos, em todo o país, durante as festividades.

Propaganda, promoções, descontos, nem sempre verdadeiros, etc., são naturais e compreensíveis.

Como sempre os (de)formadores de opinião, críticos, blogueiros e similares, participam do bom momento, esfregam as mãos de felicidade visualizando a possibilidade de ganhar algumas migalhas elogiando descaradamente os produtos das vinícolas nacionais.
 

É normal, comum e o fenômeno se repete a cada final de ano com confetes e plumas voando para todos os lados.

Até aqui tudo bem, mas a total subserviência, além de ridícula, é irritante.

 A total mudez, que atinge os críticos, sommeliers, blogueiros, revistas etc., quando o assunto é o exagerado preço dos vinhos nacionais, revela o inacreditável  grau de dependência, o incondicional servilismo e total desprezo pela correta informação.

 

Nem uma palavra de protesto, nem um alerta aos consumidores: O silêncio, sobre os altos preços dos vinhos nacionais, é de ouro.

Elogios e mais elogios.

Sobram, o cagaço de sempre e a costumeira conivência e dependência.
 

 Até aqui nenhuma novidade e 2018 termina com os picaretas e as picaretagens de sempre.

O que esperar em 2019?

Provavelmente um novo vinho da dupla Bueno&Cipresso por módicos R$ 659,99.
 

Feliz 2019
Dionísio

sábado, 22 de dezembro de 2018

FELIZ NATAL COM VINHO NACIONAL


A dupla Bueno&Cipresso resolveu presentear, para o Natal, os enófilos brasileiros com uma trolha de fazer inveja ao João do Pênis.


 

A trolha? Um Merlot nacional de R$ 530

Mais um insulto ao bolso e inteligência dos consumidores brasileiros.  

A dupla, que parece ter feito um curso intensivo no recôndito quartinho do joão do pênis, entra de sola na turma dos “produtores- sodomizadores”. 
 
 

Se você ainda não conhece o fechadíssimo clube dos eno-sodomizadores, aqui vão alguns nomes. 

Vinhedos Serena - Pinot Noir- R$ 499
 

Família Geisse- Cave Geisse Brut -  R$ 800
 

Miolo- Sesmarias -R$ 424
 

Valduga- Maria Valduga- R$ 239
 

Valduga- Luiz Valduga R$ 390
 

Carraro -Grande Vindima Tannat- R$320
 

Guaspari -Vista da Mata 2012- R$ 436
 

Don Laurindo- Comemorativo 80 anos R$ 250
 

Aracuri -Reduto Merlot R$ 245
 

Valmarinho -Churchill Terço R$ 469
 

Pizzato- DNA 99 Merlot R$ 390
 

Villa Francioni -Dilor Assemblage R$ 580
 

Viapiana -Via 1986 R$ 399
 

Salton- Espumante Lucia Canei R$ 235
 

Há mais, mas os predadores do elenco acima já são uma bela amostra da voracidade, ganancia e insensatez que norteia nossos produtores de vinho, produtores que, amparados por um escandaloso protecionismo, visam somente ganhar o possível e o impossível e assim contribuir para acabar, de vez, com ridículo consumo de vinhos no Brasil. 
 

Para aumentar minha eno-depressão, Bacco me encaminhou um   e- mail, da “Hachette”, onde constam alguns vinhos em promoção para o Natal. 

Escolhi apenas um, mas um que representa perfeitamente o quanto se rouba no Brasil-Vinhos: Champagne FOISSY-JOLY, que ganhou uma estrela na guia Hachette 2016, por 17,90 Euros (R$ 83,60).
   
Bonjour,

 

Aujourd'hui, nous vous recommandons cette pépite : La cuvée Réserve du domaine Foissy-Joly, plaisante par ses arômes (brioche, fruits jaunes et fruits exotiques) et par son équilibre entre sucre et acidité. Idéal pour l'apéritif ou pour accompagner du poisson grillé. 

Guide 2016 
FOISSY-JOLY
Champagne - Vin effervescent - blanc 

17,90 € TTC / la bt de 75 cl
Soit 107,40 € le carton de 6 bouteilles
 

É brincadeira…. 10 garrafas de Champagne pelo preço de uma única Cave Geisse Brut

 


Feliz Natal

 

Dionísio

 

 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

WILLAMETTE VALLEY


 

 Mais um artigo de Bacco http://baccoebocca-us.blogspot.com/2018/12/les-millandes-2009.html  renovou minha adoração incontrolável por vinhos de alto nível (duhhhh, lógico), mas que venham com um mínimo de intervenção, sem frescura nem afetação, pretensão, ou arrogância. 

Eu já gozei com a taça alheia muitas vezes.

As aventuras de Bacco pelas vinícolas e restaurantes europeus são um oásis no deserto (Tim Tones...glória Tim Tones) que insiste em produzir mais picareta que areia.

Apesar de ter tido a chance de tomar muita coisa boa na vida, sou ciente que morando longe da Europa não terei chance de encarar o que há de fantástico na fonte com a frequência que mereço.

Vinho de altíssima qualidade continua tendo como componentes obrigatórios baixa produção, cuidados intensivos não mecanizados, armazenagem apropriada, distâncias curtas até os consumidores e a boa companhia (quanto menos gente e palpiteiro, melhor).
 

Anos de viagens, conversas intermináveis em lojas de vinho, embromação na internet, sommerdiers falando besteira ou tentando empurrar vinhos para ganhar incentivo (propina), um monte de dinheiro jogado fora em degustações pavorosas em lojas de vinhos etc., finalmente a luz que cancelou todas a frustações frustrações que foram lavadas após degustar (fui bonzinho e compartilhei a garrafa com outrem) um Pinot Noir do Willamette Valley.

Talvez o melhor vinho dessa reencarnação atual.
 

Willamette Valley há tempos foi descoberto por nobres e corajosos franceses que viram muita semelhança entre em algumas regiões do Oregon com a Borgonha (beira exagero dizer que são muito semelhantes, mas primas bem próximas, e diga-se gostosas).

Como não tenho como ir à Borgonha com tanta frequência (uma vez a cada 32 anos é a minha média), procuro o Pinot perfeito perto de casa (9 horas de estrada).
 

 Consegui 1 garrafa na internet e planejo mais uma viagem para fazer um mini arrastão nas micro-vinícolas da região.

 80 caixas produzidas aqui, 100 ali, 250 acolá ...

Vinhos de sonhos feitos por gente sem frescura, simples, mas espertos e inteligentes naquilo que interessa, com grande contato e preocupação legitima com a natureza (que coincidentemente é a origem das uvas que produzem e dos alimentos que produzem e vendem e ou incorporam ao solo das propriedades).

Aqui mais um ponto em comum entre Borgonha e Oregon: O viticultor do Oregon é muito ligado, aprecia e respeita muito a natureza.
 

Tem muito mais orgulho do que produz e não privilegia o quanto fatura (em média, sejamos claros, nem todos são hippies idealistas), diferentemente dos de Bordeaux e Califórnia que se assemelham muito, inclusive na picaretagem e sabedoria nos negócios (também em média).

Mas a semana seria difícil para os guerreiros como nós.

 Lida rápida na lista de critérios da wine magazine Wine Cascateitor de como classificam os melhores vinhos do mundo, o tal artigo do vinho 1885, aquele das uvas francesas em homenagem aos italianos (parece que vem ainda mais um artigo depois dessa) …. Total desânimo ao pensar nos milhares de bebedores de vinho, espalhados pelo mundo, que se baseiam nessas listas e nas opiniões de sommerdier, para comprar vinho.

Continuamos nas “mãos” de joão de deus.

Falando nisso, o joão de deus, também, produz vinho em Goiás?

 Faltava só essa para a premiação da academia da picaretagem nacional.

A vinícola, que pode ter produzido (talvez) o melhor vinho tinto da minha vida até o momento, jamais estará em nenhuma lista de melhores vinhos do mundo.
 

Amem.

Bonzo

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

A NOIVA RUSSA


 

 

Que critérios você utiliza quando compra uma caneta, ou uma noiva russa?

 

E se alguém, com muita influência nas suas escolhas, propusesse a seguinte lista de requisitos para escolha dos melhores supositórios do ano?

 

 

1.  Volume/estoque disponível nos USA

2.  Qualidade baseada em pontuações

3.  Valor (preço)

4.  X-Factor. Algo como o ‘’uauuuu’’ que significa, nada.

 

Deixo para você a análise dos critérios.

 

A primeira leva de vinhateiros, das minhas já distantes lembranças juvenis, produzia vinho e tinha orgulho ao propor suas garrafas.

 


Lutando contra dificuldades climáticas, financeiras, tecnológicas ou culturais, lá estariam, eles, nas feiras de domingo vendendo o vinho, ou indo de porta em porta dos pequenos restaurantes para deixar algumas caixinhas por semana.

 

A dedicação, a competência, a boa intenção e um pouco de sorte, resultaria em bons resultados e assim eles conseguiram pagar os investimentos.

 

 A segunda geração estudou, fez MBA, talvez um curso online e retornou ás vinhas com jargões econômicos na mala, uma Mercedes financiada (para abater dos impostos sob sugestão da filha economista ou administradora de empresas) e várias assinaturas de revistas especializadas.

 


Como já escrito por B&B e até pela nossa querida Jancis Robinson (ainda a única crítica/crítico em que confio, mas sempre esperando o pior) trocentas vezes, os gênios de plantão resolveram abandonar uvas nativas para produzir vinhos que agradassem aos consumidores e às piores pragas do mundo do vinho atual: editores de revistas sobre o ‘’liquido precioso’’ (aquele que verte...duro e mastigável por vezes).
 

Nas encostas do Etna começaram a produzir Chardonnay, Cabernet Sauvignon em Portugal, Sauvignon Blanc na Galícia, Syrah em Cocalzinho e em Pinhal (SP). 

Essas duas últimas DOC, são muito famosas pelas barbas de bode e cupins.

 


De onde mais viria essa ideia asinina e herética de fazer vinhos que não tem nada a ver com a tradição e aptidão das regiões produtoras?

 

Temos várias respostas.

 Uma delas se encaixa nas listas dos ‘’melhores do ano’’ que sempre aparece nessas épocas.

 


A lista dos top-top 100 vinhos (o top-top, quem paga é você) da prestigiosa Wine Cascateitor já saiu e, esse ano, resolvi ler os critérios para a confecção da tal lista.

 

1.    Volume disponível nos USA

2.   Qualidade baseada em pontuações

3.   Valor (preço)

4.   X-Factor. Algo como o ‘’uauuuu’’ que significa, nada.


Como um alivio, do tipo “sal na hemorroida”, a revista ainda diz que o top-top 100 não são uma lista de compras, mas um ‘’guia’’ para as vinícolas recordarem, no o futuro, e um reflexo dos vinhos que os redatores e editores se apaixonam a cada ano.

 

Se você faz vinhos pensando e tentando agradar esses leitores e editores, até Mefistófeles teria vergonha de você e Fausto rolaria no tumulo.

 

Se você ainda compra vinho baseado nessas listas, após saber como são feitas, você merece ganhar o título de eno-trouxa do ano, edição da “ sua casa sua vida”.

Não se desespere…há milhares de lares, no mundo, com gente como você.

 


A informação ainda chegará aos consumidores como nós, gente que busca aprender e se divertir durante a ‘’jornada’’ e pagar um valor justo por um produto ou serviço e esperando que o dia do juízo final cuide dos picaretas e ego maníacos.

A única fé que tenho.

 


Aos eno-trouxas, que insistirem em tais listas, restam alguns consolos (sem trocadilho): Supositórios e noivas russas combinam bem com os vinhos das listas top-top 100.

 

Segue sugestão da minha lista de critérios para compras dos melhores vinhos do ano: 

1.    Nenhuma garrafa em nenhum supermercado, drogaria, zona, ou posto de combustível do mundo

2.   Nenhuma menção em nenhuma revista ou blog cujo blogueiro tenha índice massa corpórea maior que 38.

3.   Nenhuma participação em feira internacional ou qualquer concurso mundial de Bruxelas, Zanzibar ou Valparaiso

4.   Indicação de quem já esteve no local e ou conhece os produtores

5.   Nenhuma menção gratuita da palavra biodinâmico

6.   Qualquer vinho que não seja duro, forte e mastigável

 

Bonzo

 

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

A OBRA PRIMA


A impren$a especializada noticiou, com o estardalhaço de sempre e a costumeira subserviência, o lançamento de mais um vinho nacional.

Não um vinho nacional qualquer, mas um Melot de alta linhagem, um Merlot “Gran Reserva”, aliás, o primeiro Grand reserva do
 Brasil.

A vinícola em questão: “Bueno & Cipresso Dois Pavões”

A dupla mundana e vaidosa não brinca em serviço e anuncia que sua plumagem (ops) Merlot custará a bagatela de R$ 529,99.

Se você, que provavelmente não foi um dos 300 convidados ao regabofe nova-iorquino, quiser provar o “Anima” (e core?) deverá chegar à loja de vinhos “Dois Pavões” com R$ 530.

 
Não voltará para casa totalmente duro…haverá 1 centavo de troco

O que é justo é justo....

Você está estranhando os R$ 529,99?

Me perdoe, mas você não entende de práticas comerciais, de custo, despesa, lucro.....

Vou ajudar.
 

Custo do produto= 99 centavos

Despesas= R$ 29,00

Lucro= R$500,00

Total R$ 529,99.

Isso é honestidade, é transparência, é respeito ao consumidor.

Quer mais? Lá vai....

Quando dois pavões se unem, há cores e penas voando para todos os lados.
 

Cipresso, o “Winemaker” preferido das estrelas pornôs, se uniu ao mais amado narrador esportivo da rede Globo, para lançar, em um evento em Nova Iorque, um Merlot produzido no Rio Grande do Sul.

Até aí nada de extraordinário.... Se Geisse não tem um pingo de vergonha em pedir R$ 800 por um espumante nacional, os “Dois Pavões” podem, com a maior cara, de pau reunir três chefes estrelados e encher, de graça como de costume, a pança de 300 convidados para lançar um Merlot gaúcho de R$ 529,99

Totalmente grátis, não.... Os bocas-livres serão obrigados a   beber e elogiar o “Anima Gran Reserva. ”

Até aqui tudo bem, faz parte do jogo.

É estratégia de marketing.

 Sabemos que a propaganda é enganosa, mas, em se tratando de vinho nacional, estamos acostumados com as picaretagens.

O difícil é conseguir ler, sem vomitar, os elogios dos baba-ovos de plantão.

Há vários “babões”, mas o “artigo” mais meloso, patético, subserviente, bajulador e que me fez recordar aquele cachorro da vetusta ”A voz do Dono”, foi escrito por Rogerio Ruschel.
 

Apenas alguns trechos para não provocar graves problemas estomacais.

“......Meu prezado leitor ou leitora, é preciso reconhecer que Galvão Bueno é um camarada corajoso. E bota corajoso nisso: sabe qual o grau de confiança que um produtor precisaria ter para apresentar seu novo vinho para os tres mais conhecidos, mais exigentes e mais temidos chefs do mundo?

Caro genuflexo e adorador do pavão mor, os três chefes estrelados, ou outros 300, quando e se bem pagos elogiam até pizza de banana com Nutella.

Lembra do caldo Knorr do Atala?



Lembra a lasanha da Seara da Fatima Bernardes e Cesare Giaccone?


Pois é, pagando bem.....

O puxa-saquismo meloso não tem fim e seria impossível continuar a leitura sem uma caixa de Plasil ao alcance, mas a parte final da apologia “rucheliana” é antológica

“.....Como se diz no meu Rio Grande do Sul (onde Galvão usa alpargatas prá se sentir mais próximo da terra, do terroir e das uvas de Candiota) Galvão Bueno está mais feliz com o novo vinho que guri de bombacha nova!

Essa das alpargatas é fantástica. Vá ser puxa saco assim lá na.....

O “Gran Finale”

Anima está à venda em Nova Iorque e no Brasil – mas aqui só no site da Bueno Wines e em regime de vendas antecipadas, por R$ 529, 90 a garrafa. Achou “expensive” para um vinho brasileiro? Desminta Michel Roland – mostre que o brasileiro não tem preconceito com vinhos brasileiros – e confirme Fernando Pessoa – mostre que tudo vale a pena quando a alma não é pequena

Eu não achei “expensive”, achei um “fucking price”, um insulto, uma vergonha.

Não sei se minha alma é pequena, mas o tamanho da naba assustaria até Fernando Pessoa

Mais uma coisa:  será que o Rogerinho, não ficou envergonhado com o que escreveu?

 Dionísio